segunda-feira, dezembro 31, 2007

Almost Perfect

Finalmente... Sinto que agora sim posso falar. Não me machuca, mas não era pra ser assim. Tudo que eu quis foi dar meu melhor pra você, pois sinto que meu melhor acontece quando estou do seu lado, pois sei que mesmo não sofrendo, ainda te espero.
Deveria estar agora falando de mais um ano que termina, do ciclo que recomeça, das realizações, dos sonhos para um período melhor, mas o que sinto, depois de ter tocado você outra vez, depois de ter experimentado mais uma vez com é ter alguém com quem se deseja falar, com quem se tem o que falar, não me foi permitido me segurar... E meu coração que tinha um amor amordaçado, quieto e impotente, o deixou libertar, o deixou crescer outra vez, incrivelmente, sem dor.
Permaneço hoje mais do que antes com alguém vivo dentro de mim, alguém que amo demasiado forte pra negar pra mim mesmo que silenciosamente é com ele que sonho em cada dia de verão, em cada vento mais frio que traz a voz doce e firme me dizendo coisas que ninguém jamais disse, e se fecho os olhos pra não sentir nada, acaba sendo inútil... Você me olha me dizendo que posso ser o melhor do mundo...
Por mais que eu tentasse não sofrer no passado era impossível, meu coração acelerava dolorido com o menor sinal da sua existência, meus olhos lacrimejavam sem que me desse conta. Esses sentimentos só se foram quando toquei a vida pra frente. Daí não sofri mais.
Fui mudando por dentro nos pontos mais doloridos de se mexer. Larguei a velha infância onde ela deveria ficar, assumi minha impotência humana e trabalhei no desejo de ser apenas alguém maduro. Perdi muito da vida nesse processo, mas não nego a importância de me tornar alguém forte e feliz, pois disso dependia minha sanidade. E você não esteve presente... Não me viu, não me sentiu... Sei que por vezes me acompanhou, sentiu minha falta, eu sempre a tua...
Teu nome sumiu da minha boca por tempos, mas admito que nunca o deixei de pronunciar em pensamentos, até o dia em que você retornou na tela brilhante de um filme sem sentido, e traduziu as palavras que eu não compreendia ainda... Algumas palavras perdidas foram encontradas por você, seu nome tomou conta da minha vida outra vez, e sem dor, sem flashbacks... E ali me vi, sonhando com aquele que sempre preenchia o vazio não só do coração, mas da vida, da alma... E eu sorria! Sorria como há tempos não sorria. Sonhava com os pés no chão...
Creio que não me enganei. Não foi a mesma coisa de antes. Foi novo, foi de outra maneira, foi inteligente, foi renovado... Não era como antes... É simplesmente inexplicável ainda. Mas sinto que foi um sentimento muito sincero, sem precedentes.
Deus... E ao me ver outra vez não me foi possível mostrar nada do meu interior. Rezei dentro do ônibus por um momento de lucidez, tremi cruzando a ponte, a boca secou na escada, o coração apertou no portão... E eu não pude... Troquei as palavras... E fui vitima de mim mesmo por não saber onde colocar as mãos. Mas felizmente não me crucifiquei por ter sido humano, por ter tido reações típicas de quem revia seu grande amor após longo tempo... E silenciosamente enquanto tudo acontecia, meu coração dizia: Você está apaixonado! Você o ama!
Calei-me...

Sei que sente minha falta, tanto quanto sinto a sua. Mas não me é possível ser o que você quer de mim, e sei que você também não pode ser o que quero de ti. E ficou assim...
O espaço que foi preenchido novamente com os sonhos de outrora, com o desejo do meu amor se acalmar. Mas não vou negar o que se move aqui dentro do meu peito que me faz sempre pensar em você de novo... E de novo... E de novo... Novo...

terça-feira, dezembro 25, 2007

Natal

Em algumas épocas do ano nosso coração fica mais sensível. O meu se rende ao Natal. Há muito tempo deixei de crer no Natal como uma coisa ruim e tenho hoje no meu peito um sentimento de comunhão com ele. Paro para olhar pros tantos amigos que se sentem sós nesta data, que entregam seus corações ao sentimento ruim de imaginar que não há um chama de amor...
Meu natal é assim, simples! Não sinto necessidade de ter riqueza, nem de ter fartura. Acreditei por um tempo serem esses os símbolos da celebração, e hoje quando olha pra dentro do peito q noto a falta que me faz ter algumas pessoas, e vejo ao meu redor um espaço sendo preenchido pela simplicidade dos gestos das que permanecem aqui, sinto vivido o Espírito do Natal!
Antes me via triste, mas agora me vejo feliz! E sei que essa felicidade vem de dentro pra fora, pois estou em paz com meu espírito!

Um FELIZ NATAL aos que me lerem hoje!

sexta-feira, dezembro 21, 2007

4 Versos


Logo apos um dia em que toquei a realidade. 4 Versos me escaparam...


Still

Still I burn at night
With a part of my soul
Lost into your heart
And my eyes overflow

terça-feira, novembro 20, 2007

E lá se vai...


Às vezes a gente erra... Sempre podemos acertar as coisas, mas nem sempre há tempo. Alguns erros são como conselhos. Por vezes prefiro enxergálos como lições. Talvez exista essa necessidade do retardo, da demora, ou até mesmo da incapacidade de realizar certas coisas a tempo.
Deixei o tempo passar por achar que não era o melhor momento de fazer uma coisa, mas na hora em que julguei ser a melhor, meu espírito não se encontrava são o bastante para pensar em coisas praticas, e não tive animo para realizar tarefas simples...
O que me aborrece não é o fato de não terminar a tempo... Mas sim o fato de decepcionar pessoas que acreditaram, esperaram e investiram em mim... E eu não pude dar o retorno tão simples que eles mereciam.
Queria pensar em mim... Queria até não ser tão duro comigo mesmo. Mas só penso no que as pessoas esperavam de mim e eu não pude dar...

sexta-feira, outubro 05, 2007

Pelas Costas

Pelas costas, pelo outro lado... Às vezes do outro lado. É estranho não compreender o que nos é demasiado necessário para simplesmente sermos mais felizes.
Nem sei o motivo de estar a essa hora da manhã escrevendo, mas como estivesse eu em meio a uma floresta, tento organizar minha mente.
Pensamentos perdidos, dias comuns... Nos quais vejo meu corpo se separar do meu espírito. Pergunto-me onde encontrar o elo que ligará corpo e alma...
Alma minha longamente sozinha. Vagando entre o emaranhado de troncos e folhas, formigas... Lagartas... Vespas enormes.... Meus olhos colocam tudo em ordem, reorganizam o que a natureza vem desorganizando, não para meu engano, mas para me fazer mais resistente aos arranhões, as picadas, aos venenos...
E assim trago em mim o que me é caro, e por assim ser, trago escondido alem do coração, por trás dos olhos claros, por dentro da alma... Próximo da luz que resplandece brilhante, incessante... Meu valor maior... O amor por mim.
E é por ele, que sou hoje imune aos ataques enfurecidos da treva das florestas, é ele que se faz escudo e afasta as vespas em cólera pelo meu sangue, é dele que bebo quando meu corpo se encontra dopado pela peçonha despercebida no doce sabor da mentira.
Sigo assim. Visto pelas costas, sem me importar... Mesmo que me ataquem. Mesmo que me enganem, mesmo que eu me engane... Pois sei que todas as respostas fazem parte do eterno aprender que sou. E o elo entre meu corpo e minha alma será sempre o meu sorriso...
Mas e a floresta? Deixa-a... Será sempre mais bonita assim... Emaranhada, perigosa, escura...
Temerei?
Não preciso!


sexta-feira, julho 27, 2007

3 Dias.

Por quantas vezes me recusei a aceitar novamente que tornassem a vir aqui... Lembro-me como fosse hoje o dia em que passei as correntes nos portões e me afastei deles. Preferi recolher-me...
Alguns bateram, outros forçaram as correntes, alguns pularam o portão e me encontraram ali, sentado em meio às flores de um novo jardim, observando as borboletas que se aproximavam para me ver, mas não souberam nem deixá-las em paz... E elas fugiram deles... E eu também...
Outro dia estava ali cuidando das plantas mais novas, e ouvi alguém chamar... Quando olhei para ele, vi seu rosto suave me pedindo para entrar um pouco, me disse que gostaria de pertencer ao jardim... Abri os portões, abri meu sorriso, abri meu coração. Em três dias tudo mudou, pois tive um motivo especial pra me permitir dividir o jardim.
Mas na tarde do quarto dia arrastaram ele do jardim. Nossas mãos ainda se buscaram, mas sem que eu compreendesse, ele foi levado, bruscamente, arrancando algumas flores... Esmagando outras... Assustando as borboletas...
Permaneço no jardim, triste, ouvindo o tom suave e arrastado da voz dele, enquanto na minha frente as correntes balançam no portão aberto.

Queria que ele voltasse...

quarta-feira, julho 25, 2007

Volta...

Depois de tudo... É você... Volta.



Agora que eu quero ficar
Na hora em que eu decidi
Você diz que já não tem certeza
Me pede pra não insistir
Diz que quer pensar e sai sem olhar pra trás
Agora que você ouviu o que eu te disse até aqui
Só você vai me fazer feliz
Se quiser eu posso repetir
Então escuta, então entenda
Não há nada mais pra se pensar
Então me diga que está voltando
E eu vou te mostrar o quanto eu posso fazer por nós dois
Agora que você ouviu o que eu te disse até aqui
Só você vai me fazer feliz
Se quiser eu posso repetir
Então escuta, então entenda
Não há nada mais pra se pensar
Então me diga que está voltando
E eu vou te mostrar o quanto eu posso fazer por nós dois
E eu vou te mostrar o quanto eu posso fazer por nós dois
"Escuta" Luiza Possi
(Ana Carolina)


domingo, abril 15, 2007

O Tempo


As horas correm diante dos meus olhos, e não há nada que se possa fazer. Não se preocupam com o que podemos estar sentindo, são cruéis, fatais... E nunca voltam atrás.

Muitos dizem que o tempo cura, que o tempo explica... Mas não é bem assim, sem alivio ou explicação, o tempo apaga.
Mas no meu coração, quem se arriscaria? Nem o tempo...
Depois de apagado tudo o que aconteceu durante a chuva que devastou toda uma cidade, depois de não ter explicado todas as mortes em vida... Continuaram lá, desafiando o tempo feroz, que ruge contra elas, as frágeis memórias, que permaneceram na mente dos poucos sobreviventes.
Esse mesmo tempo nos obrigou a mudar de cidade, rasgar as fotos da antiga construção. Deixamos de pronunciar o nome dos Anjos.
Inutilmente...
O palacete continua habitado pela única coisa que o tempo, senhor de todos as coisas, não pode apagar, os fantasmas...
Eles mexem nos relógios dos nossos corações retardando as horas... Atrasando o tempo. Tocando os alarmes e nos fazendo ver as marcas que o tempo não apaga. Marcas de corações unidos pela bondade e afeto sob um dia de sol em frente o mar azul.

E eu... Já não temo os fantasmas.

quarta-feira, março 21, 2007

O Tapete Verde


Já faz tempo... Foi extamante depois da tempestade que havia destruído a cidade. Meu corpo estava cansado de tanto fazer força pra se retirar da lama que havia restado, eu eu já pensava em não me agarrar mais... A lama parecia mais forte que eu. E realmante era.

Mas em uma outra cidade nada aconteceu. As casas continuavam de pé... As pessoas continuavam vivas.
Ainda não sei se me ouviram gritar ou se só passaram por acaso e me notaram em meio aos escombros e a lama.
Mas um rapaz me socorreu... Mo momento em que eu já não queria mais. Usou seus próprios braços e pernas pra me retirar dali. Me lavou, me alimentou, me medicou... Suas palavras me mostraram que ainda não era hora...
E de repente vi que não estavamos sós... Haviam mais vidas naquela casa tão pequena. Outros olhos, outras histórias, outros momentos...
Todos eles reunidos me mostraram que a vida não se restringe apenas as tempestades, que o que foi destruído, nós podemos reconstruir, que a lama sempre se desfaz com a água limpa.
E eu notei que mesmo sujo, e ferido, pude ser forte pelas mãos de pessoas que não me conheciam, mas que têm um coração limpo.
Dormi... No tapete verde, acordei. Para um novo dia... Talvez uma nova vida... Mas o que importa e que acordei com outro sorriso.

quinta-feira, março 08, 2007

Sigmund Freud, anylise this...

I guess I`ll die another day...

It`s not my time to go.


quinta-feira, março 01, 2007

Finally...

I learned how to leave.

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Um Bêbado Chora...


Estou tonto agora... Maldito álcool. Alucina-me, faz-me bem, leva-me pra onde não quero ir. Leva-me pra longe, pros sonhos que eu não sou mais permitido a sonhar, e que meu coração se recusa a aceitar...
Ah, se pudesse eu agora pra você olhar... Só ao menos te dizer que choro, não por mim, nem por você, mas choro por não ser mais aquele que fui ao teu lado, e sinto tanta falta daquele que tu foste ao meu lado. Choro por sentir saudades do seus dedos nos meus cabelos. Do teu sorriso em minha direção...
Bebo... Tentando afogar-me em dimensões difusas do que eu gostaria de estar sentindo agora. Procurando em labirintos tortos novos caminhos, e ainda assim permaneço à beira da estrada.
Minha cabeça dói. Quero mostrar-te o clip da Janet Jackson, aquele antigo da Whitney Houston, que sei que iria te fazer sorrir. Queria te comprar um livro que sei que te agrada. Passar-te aquelas músicas novas que encontrei por acaso.
Como pode me fazer tanta falta segurar potes pra você? Esperar tudo acabar pra te dizer que você é brilhante... Queria ver teu sorriso... Contemplá-lo por horas, sem te dizer que poderia morrer feliz só por ver-te sorrir.
Estou embriagado... mas uma vez disseram-me que é assim que a verdade é mais verdadeira.

Então...

Amo-te... Com todo meu coração e vida. E não te esqueço um segundo sequer nos meus dias.
E estou bêbado, mas verdadeiro...

sábado, fevereiro 17, 2007

Carnaval Pela Janela

Andei hoje olhando pela janela do meu coração... Não sei se de dentro pra fora ou de fora pra dentro, mas não importa muito... Já que a verdade é a mesma... A saudade que existe e dói. Nesse momento corro meus dedos pela janela tentando tocar o que vejo, mas está longe, e vejo que realmente estou do lado de dentro do meu coração.

E daqui, posso ver o lugar em que meus sonhos correm lindos... Jogam-se nas águas azuis do oceano, que um dia salgou minha pele. Relaxam sob o sol que um dia queimou minha pele. Momentos tão intensos que fizeram minha vida mudar de cor e meus olhos brilharem.

Dessa janela sinto entrar ainda uma leve brisa, que entra pelas frestas, que tentei inutilmente vedar, e trazem todos os cheiros de liberdade, enquanto estive deitado na rede listrada brincando com os cães... Trazendo a poeira das ruas, que colava no meu rosto e me fazia sentir parte da terra.

Minha boca enche d’água, ao ver de longe o pão do domingo sempre pelas mãos dos amigos, prontos para esperar a noite para festejar ao som dos nossos sorrisos... Planos para um carnaval que não chegou mais...

E tranco a janela... Acreditando deixar lá o amor, mas não adianta... Ele não está lá fora. Permanece dia pós dia aqui comigo, me lembrando que não é apenas amar ou ser amado, é mudar. É o amor que me torna melhor...

Mas o carnaval... Não muda nada... Só seria o tão esperado momento de olhar pela janela e ver que estou lá! Só queria celebrar... Sem chorar... Mas o choro vem e me lembra que a paisagem da janela é um quadro do qual fui arrancado e não faço falta...







Mas eu sim... Sinto falta de tudo.
Sonho tudo.
Vivo tudo.
Amo tudo.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Ser Único

Por vezes acordo com medo... Medo de mim... Por achar que sou um ser inconstante. Assusta-me ver que as reações do meu ser são facilmente alteradas por ventos mínimos. E assim perco-me nas tempestades dos meus dias.
Tantos são os desejos de buscar uma igualdade, e acabo por sofrer sem encontrar estabilidade. Por vezes desejei ser como todos... Outras vezes desejei não existir. Só nunca desejei ser diferente de todos. Acreditava já ser. Mas entendi que não era.

Se for realmente verdade que somos todos diferentes, então somos todos iguais, pois temos a mesma característica de ser diferente um do outro. E que fácil é ser igual. O difícil é se sentir igual... Receber os outros com igualdade.
Então, onde encaixar o que eu sinto?
Não sei!
Mas creio ter encontrado um caminho... Não muito fácil. Parecerei soberbo.
Prefiro não ser diferente, pois as diferenças nos afastam das pessoas... E não quero perder a comunhão com os que se julgam diferentes de mim, para jamais tirar deles a oportunidade de também ter uma outra janela para olhar a mesma paisagem.
Também não me agrada ser igual, para ser algo já conhecido e logo desinteressante ao mundo...

Atrai-me a possibilidade de ser único! Gostaria de ser a descoberta de alguém, de descobrir alguém que não esta em mim. Ser um mistério que os dias comuns não revelarão. Ser a própria cura da tempestade que minha existência provoca... E dar a chave do meu segredo a aqueles que souberem olhar nos olhos únicos do meu ser... E quem sabe, descobrir a singularidade de estar com um ser único!

quinta-feira, janeiro 18, 2007

O Labirinto E O Reflexo

Outro dia pensava em escrever aqui:
“O remédio é fraco e a morte é lenta...”
Disseram-me que essa frase dá uma sensação de doença, mas acho que é exatamente isso. Uma doença que a única cura é o tempo, que transcorre demasiadamente lento. E tudo mais que me é possível fazer em prol de uma cura é quase ineficaz...
Então só me resta esperar. Mas dessa vez, realmente, a espera não é mais dolorida.
Depois dos dias passados, em que definitivamente eu não reconhecia toda minha docilidade, toda minha mansidão... Via-me tornando uma versão pior de mim mesmo. Violento e superficial. E não foi esse destino para o qual eu caminhei, então me pergunto o motivo de ter chegado até aqui? Eu não sei... Não sei...
Ontem eu vi, no reflexo formado, na poça de lágrimas que estava em meus pés, que ninguém estava mais as aparando... E vi em minhas costas uma mão deslizar dos meus ombros.

E dói.
Entristece-me, ver que tudo se tornou aos poucos um labirinto... Perdidos andamos, sem saber onde o outro está, e ouço ao longe perguntas, e sinto ao longe tristeza... De perto nada é normal, de perto é amargura, de perto é desentendimento. E perda... De tudo o que deveria ainda ter restado.
Eu o que sou?

Mas agora chega.
Não vai haver mais tanta confusão. Não sou esse monstro que está chegando a algumas pessoas. Não sou esse sentimento mundano e sujo de ser superficial. As palavras que demonstram desdém, por tudo que sou e tenho passado, me fortaleceram, fizeram as amarras se soltarem. E agora não me é mais possível sofrer. E ainda que tristeza exista, o sofrimento passou. E caso queira me atormentar, não permitirei.
Tormento não...
E tudo que eu preciso saber é que eu preciso ser o máximo que eu posso ser.

Agora eu quero tudo de novo. Eu mereço. Eu fui um guerreiro e lutei bravamente pelo que eu acreditava valer a pena. E apesar de não ter sido vencedor, numa cruzada onde só houveram perdedores, fui forte.
E é essa força que vai trazer meu sol outra vez.
E essa força que iluminará o caminho!

Ainda não estou livre, mas estou pronto.
E isso basta...

domingo, janeiro 14, 2007

"...Eu ando pelo mundo divertindo gente
Chorando ao telefone..."

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Lágrimas No Telefone


Foi ontem à noite, uma grande surpresa... Ao contrário do que eu achava, eu ainda não estava pronto... Não estava.
A emoção foi muito forte moveu dentro de mim coisas que eu achava estarem adormecidas... Só com aquela voz... Voz de amigo.
Simples palavras, uma ligação para amenizar a saudade, uma ligação pra falar um oi... Desejos humanos de amigos que não se viam ha algum tempo. Mas como fosse uma mágica, meus olhos de repente não viam meu quarto, tudo ficou escuro e eu via uma serie de cenas do passado. Eu pude ver acontecimentos em que eu não estive presente, pois aquela voz me levou lá.
Quando um amor cresce no peito de dois amigos, a ponto de um chamar o outro de irmão, não tem como não crer. As almas permanecem ligadas, num contato alem do que a simples existência humana pode compreender. E só resta o sentir... Sentir a presença dele aqui, sentir as respostas dele no seu coração. Eu sinto meu amigo aqui.
Com muita dificuldade conseguimos desligar o telefone. Cheios de planos, promessas, que mesmo não se realizando, sabemos que vêm de desejos do profundo afeto que sentimos um pelo outro.
Permaneci ali, parado no escuro dos meus olhos... Na projeção que eles faziam de tudo o que já não existe mais. Demorou alguns minutos para que as nuvens que os cobriram se dissipassem. E eu caminhei até o banheiro para lavar o rosto das lágrimas já secas. Mas não deu... Cai no chão, me encolhi no cantinho e chorei...
Chorei o vazio em que retornei a estar. Mas agora com certeza de que tudo tem hora, e tem lugar.
Obrigado amigo, por ligar!

“Eu ando pelo mundo
Divertindo gente
Chorando ao telefone...”

sexta-feira, janeiro 05, 2007

segunda-feira, janeiro 01, 2007

2007

Um ciclo. Quantos inícios e quantos fins... Era assim que eu estava, recontando esses momentos na minha vida. Mas não durou muito.
Ao por os pés na rua e sentir o clima de festa eu viajei. Fui levado para uma outra parte do meu consciente. Onde eu estava feliz. Feliz por estar vivo! Eu sorri! Sorri muito que senti minha alegria tomar conta de muitas pessoas!
Enquanto no céu o fogo brilhava... Os olhos todos voltados para as luzes! Eu soube que o recomeço estava fora das minhas mãos! E a vida sempre me levaria a dias felizes!
No fim de tudo... Sim. A falta estava ali, no fundo do meu coração. Mas não me senti mal. Não sentei e não chorei. Mas no fundo dos meus olhos... Havia um furinho...
Mas a luz esteve lá!

FELIZ ANO NOVO!